segunda-feira, 1 de março de 2010

Quem determina nossas escolhas? - 8ª série

Após ler o texto “Quem determina nossas escolhas?” em sala de aula e dissertado sobre algumas questões, realize as seguintes atividades:

( Aula 2) 1- Atividade com a música Free Will da Banda Rush:

a) Letra da música:

Livre Arbítrio





Há aqueles que pensam que a
vida não deixou nenhuma oportunidade,
Um lugar de horrores santos
Que direciona nossa dança sem propósito.

Um planeta de marionetes,
Nós dançamos numa corda
De forças sobrenaturais
"As estrelas não estão alinhadas,
Ou os deuses são malignos..."
Culpa é melhor de dar do que receber

Você pode escolher um guia pronto em alguma voz celestial
Se você escolher não decidir, ainda assim você fez uma escolha
Você pode escolher entre medos-fantasma egentilezas que podem matar;
Eu escolherei um caminho que é iluminado -
Eu escolherei livre- arbítrio

Há aqueles que pensam que estão lidando
com uma mão perdida,
As cartas foram embaralhadas contra eles - eles
não nasceram em Lotus-Land.

Tudo preordenado.
Um prisioneiro acorrentado
Uma vítima de má sorte.
Chutado na cara,
Você não pode rezar por um lugar
No estado não-terreno do céu.

Cada um de nós
Uma célula de consciência
Imperfeita e incompleta
Misturas genéticas
Com fins incertos
Numa caçada de sorte que está longe de acabar.

Letra disponível em:http://letras.terra.com.br/rush/34599/traducao.html

Video da Música disponivel em: http://www.youtube.com/watch?v=OnxkfLe4G74

b) Resolva as seguintes questões subjetivas:

- Como você interpreta a seguinte afirmação: se você escolher não decidir, ainda assim você fez uma escolha? Você acha que é possível alguém decidir não escolher? Quais são as implicações dessa atitude?

- Qual é a possivel relação entre a possível malignidade dos deuses e a culpa? E o que você pensa da constatação do compositor ao afirmar que somos uma célula de consciência "imperfeita e incompleta, misturas genéticas, com fins incertos, numa calçada de sorte que está longe de acabar"? Que nossas escolhas requerem sorte?

(Aula 3) Trabalho com um trexo da obra Olhai os lírios do campo (Érico Verissimo) : (Não há respostas dos alunos a essa atividade porque foi realizada em sala de aula)

Texto (p. 12 - 15):


Um dia, caiu um raio na casa do velho Galvão, matando-o e ferindo-lhe a filha. A mãe disse: “Deus castigou. Eles eram muito malvados”. Além do castigo da professora, do castigo dos pais da gente, havia então um castigo maior, muito maior - o castigo de Deus?
Eugênio temia esse Deus que em vão a mãe lhe queria fazer amar. Quando à noite rezava o “Padre nosso que estais no céu...” – ele imaginava um ser de forma humana, mas terrível, misterioso e implacável. Era invisível, mas estava em toda a parte, até nos nossos pensamentos. A idéia do pecado, então, começou a perturbar Eugênio. Estudava as lições e portava-se bem na aula porque temia os castigos da professora. Não fumava, não dizia nomes feios nem “fazia bandalheiras” porque tinha medo dos castigos da mãe. Fugia dos maus pensamentos e não fazia má-criações nem às escondidas, porque Deus estava em todos os lugares e enxergava tudo. Um dia, enumerando a lista dos grandes pecados, alguém lhe disse: “Não amar os pais é pecado”. Então ele estava pecando! Por mais que se esforçasse não podia amar aquele pai que nunca chegava a erguer a voz para o repreender.
Na escola os outros meninos contavam vantagens e proezas de pessoas da família. “Meu pai já foi no Rio de Janeiro... O teu já foi?” “Meu tio derrubou um negro com um soco”. “Tenho um irmão que é remador do Barroso”. Genoca , humilhado ficava escutando num silêncio invejoso. Não tinha nada a contar. Seu pai era apenas o pobre Ângelo (...).
Eugênio não esquecia o que se passara havia alguns dias. Seu Jango do armazém tinha vindo em pessoa cobrar a conta atrasada.
- Diga que não estou, Alzira, que fui à Intendência... - cochichou Ângelo, com ar alarmado.
D. Alzira deu o recado:
- Olhe, seu Jango, não vê que o Ângelo não está em casa...
Atrás da porta do quarto, Ângelo escutava, mordendo o lábio. Ouviram-se passos fortes no corredor. E a voz de D. Alzira, mais apressada, já aflita.
- Mas, seu Jango, que é isso? Eu lhe disse que o Ângelo saiu...
Jango entrou de sopetão na varanda. Era um homem alto forte, moreno, de dentes muito brancos. Quando o viu entrar assim, em mangas de camisa, com os braços musculosos e peludos à mostra, Ernesto cochichou ao ouvido de Eugênio :
- Credo! Parece o Maciste.
Estranho... Eugênio, ao vê-lo, pensou logo no Destino. Sempre que acontecia à família alguma coisa desagradável, D. Alzira dizia: - “Foi o Destino”
O Destino era um ser cruel, todo-poderoso e implacável. Seu Jango era o Destino.
Ângelo não teve outro remédio senão aparecer. Saiu do esconderijo, acovardado, de cabeça baixa.
- Então, seu Ângelo, enganando os outros, hem? Pensa que eu sou algum pascácio? Conheço bem a minha freguesia.
- Ora, seu Jango - murmurou Ângelo, mal ousando encarar o credor. - Não foi por mal. A gente quando deve tem vergonha.
- É muito fácil dizer. Se tem vergonha, por que não paga? Eu não vivo da brisa, vendi e quero o meu dinheirinho.
- O senhor tenha paciência... - interveio D. Alzira.
- Estou para entregar uma roupa a um freguês... – reforçou Ângelo. - Vou receber aí uns oitenta e cinco mil réis e então...
Jango alteou a voz:
- Essa cantiga é muito conhecida. Todo o mundo vai receber dinheiro, mas ninguém paga. O senhor devia era ter mais vergonha nessa cara, ouviu?
Ângelo estava pálido. Eugênio ouviu-o murmurar, numa súplica:
- Seu Jango, por favor, os meninos estão ouvindo...
- Pois que ouçam, que saibam que o pai deles é um grandessíssimo caloteiro.
Saiu pisando duro e bateu com a porta.

Questões

a) De acordo com a mãe de Eugenio, a maldade é castigada por Deus. O castigo de Deus parecia ser o maior castigo de todos; superava em muito os castigos dos pais e da professora. Diante disso, converse com o colega, pense sobre como eram as escolhas de Eugênio e depois escreva o que você pensou.

b) A situação vivida por seu Ângelo eramesmo culpa do destino, como pensava D. Alzira e depois Eugênio? O que você pensa sobre o destino? Concorda com a opinião de Eugênio, que definia o destino como um ser cruel, todo-poderoso e implacável? Por quê?

7 comentários:

  1. (Aula 2)
    1. b)
    - Mesmo não querendo fazer uma escolha estamos praticando-a, por meio de que se nós devemos escolher entre duas coisas, podemos escolher entre uma ou nenhuma ou até mesmo escolher adiar a decisão. Não escolhendo acabamos ficando entre um conflito com nós mesmos, já que para muitas pessoas é muito difícil escolher entre duas coisas.
    - As vezes acabamos culpando Deus pelas coisas ruins que acontecem conosco. Mesmo podendo escolher dependemos da sorte, pois mesmo escolhendo uma coisa não é sempre que fazemos uma escolha certa. Por exemplo, ao fazermos uma faculdade esperamos encontrar um bom trabalho mas nem sempre temos sorte.

    ResponderExcluir
  2. Vermelho B) se você tiver várias escolhas para descrever o mundo, e você escolhe uma mas você não está decidido, ela pode ser chamado de escolha. É possível escolher sem estar decidido, pois depende do assunto ele pode muda de alternativa.
    Vermelho B2)Nenhuma, pois não existem vários deuses.Não concordo pois nossa vida não é apenas sorte, mas uma cadeia de acontecimentos aleatoriamente controlado por deus, em alguns jogos até pode ser por sorte, mas na vida real não é só sorte !
    ISSSSSOOOOOOO ! ISSSSSSSSSSSSSSSSSSSOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!

    ResponderExcluir
  3. 1- Escolher não escolher é um tipo de escolha, mesmo sendo opinado por outras pessoas, muitas vezes as pessoas decidem em vez de pensar um pouco sobre isso. As coisas que escolhemos são nossa opinião sobre a vida e as pessoas ao nosso redor.

    2- A culpa seria quando você faz uma escolha errada e resulta também em algo errado sendo que muitos dizem ser culpa dos deuses mas acho que isso pode não ser verdade. Somos pessoas que podemos ser completas e incompletas, nossas escolhas não são de forma nossas, podemos contar com a sorte mas nunca depender dela. Nossas escolhas não requerem sorte mas sim pensamento para poder desfrutar dessa escolha.

    ResponderExcluir
  4. Sim, pois eu escolhi não decidir, fiz uma escolha. Não, não é possivel, pois se você decidir, você vai escolher. Não existe implicações.

    Os deuses podem ser ou não malignos, mas é melhor dar a culpa do que receber. O autor está certo sobre a afirmação dele - nós somos uma célula de consciência perfeita e incompleta, misturas genéticas, com fins incertos, numa calçada de sorte que está longe de acabar, e nossas escolhas precisam de sorte para dar certo, mas também pode precisar de experiência na hora de decidir.
    Felipe & Bernardo

    ResponderExcluir
  5. Nome: Amélia Bilhar, Débora Costella e Larissa Bianchini




    1-

    b)-Sim. Pois estamos optando por não escolher e esta não deixa de ser uma escolha. As pessas podem decidir por não escolher, deixando isto a cargo dos outros, porém os indivíduos podem não aprovar as escolhas feitas por si. Logo, esta é uma consequencia, dsta escolha e deve ser acatada.

    - Muitas vezes, culpamos os deuses sobre as coisas boas e ruins que acontecem na nossa vida, mas acreditar que eles realmente a possuem é uma crença de cada um. Somos seres com grande capacidade racional, mas necessitamos de uma crença, algo em que acreditar, seguir, para quem pedir, quando necessitamos de ajuda devido a nossa incerteza sobre o futuro. A sorte é um valor relativo de cada individuo. Há pessoas que acreditam nela, e outros que possuem outra fé.

    ResponderExcluir
  6. 1-sim, mesmo querendo nao escolher a gente esta fazendo uma escolha. mas nao a como a pessoa nao poder escolher pois tudo na vida é feita de escolhas, e as implicaçoes dessa atitude sao que a pessoa nao tera uma vida boa pois ela nao teve boas escolhas.

    2-pois o ser humano e cheio de duvidas e insertesas, as escolhas dos seres humanos dependen um pouco de sorte e duvida, ex:quando vou faser um concurso nao tenho certeza se vai ser bom ou ruin.

    ResponderExcluir
  7. Nome: Vinícius

    A)Sim; não porque quando você decide não escolher já está fazendo uma escolha; de não decidir.

    B)Penso que ele tem razão; requerem um pouco de sorte e um poucos das escolhas que fazemos.
    Ex: Ao escolher uma faculdade não terei certeza se ela irá me garantir uma boa qualidade de vida.

    ResponderExcluir